O jornal alemão Süddeutsche Zeitung, junto do consórcio de quase 50 meios de comunicação social, dirigidos pela organização sem fins lucrativos “Projeto de Reportagens sobre Corrupção e Crime Organizado (OCCRP)”, tiveram recentemente acesso a milhares de dados que ligam o banco suíço Credit Suisse à lavagem de bilhões de dólares.
Os valores são pertencentes a várias figuras mundiais, muitas delas de renome, ligadas aos crimes de corrupção, branqueamento e outras ilegalidades. Os ficheiros permitiram encontrar perto de 100 mil milhões de dólares obtidos de forma duvidosa, maior parte de forma ilícita.
Entre os nomes mais sonantes da lista, está o antigo presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, e a sua esposa, Imelda, que mantiveram cerca de 10 mil milhões de dólares naquele banco, bem como o antigo Ministro venezuelano da Energia, Nervis Villalobos, os filhos do antigo Presidente egípcio, Hosni Mubarak, Alaa e Gamal Mubarak, o rei Abdullah II da Jordânia e tantos outros.
Vários angolanos também foram identificados como “problemáticos”